segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Coisas do amor


Agorinha, logo depois do almoço, resolvi mexer um pouquinho nos meus guardados no buraco negro do meu guarda-roupa, e encontrei uma série de textos copiados com a minha letra. Textos aleatórios que encontrei na internet falando sobre amor e amizade. Tenho a mania de escrevê-los a mão quando gosto muito. E revirando as várias páginas lá estavam alguns textos que o Gui escreveu para mim no blog dele.
Li todos, mas hoje um chamou mais a minha atenção do que quando foi escrito, e as palavras me tocaram profundamente.

O texto foi escrito em minha homenagem no dia do meu aniversário do ano passado, e ele é assim:

Menina

Pelo Tempo, os anos se passam.
Muitas vezes de forma imperceptível, mas inexorável.
Trazendo amadurecimento. Crescimento. Lembranças...
Uma batalha inelutável, apenas feita para se viver.

Os anos transformaram a garotinha em mulher.
E hoje a mulher sente falta de ser apenas uma menina.
Mas os sonhos estão a impeli-la, buscando realizá-los.
Não, não é fácil ser adulto. Sim, a infância poderia ter sido mais aproveitada.
Mas hoje essa mulher amadurece mais um pouco, como todos os dias.
E começa a perceber que a vida pode exigir mais do que gostaríamos de ceder.
A menina ainda existe e sempre vai existir dentro dessa mulher, que ainda tem muito a crescer, mas nunca vai se esquecer das lembranças e das alegrias de ser apenas aquela menininha.
E para os momentos difíceis da vida desta mulher, ela sabe que terá ao seu lado um apoio, uma voz de incentivo, ou de consolo, ou de conselhos, mas, independente de qualquer tribulação, uma voz de amor.

Cresce menina, um dia o mundo ainda será seu!


É engraçado... no dia em que ele foi postado eu fiquei super emocionada com as palavras, mas hoje não sei nem explicar o que sentir ao ler essas lindas palavras.
Foi como se ele falasse realmente tudo o que eu sinto, o meu medo de crescer, das responsabilidades da vida adulta, minha vontade de ficar sentada no chão penteando o cabelo das minhas Barbies e brincando de ser estilista, A tão conhecida síndrome de Peter Pan.
Mas a menina cresceu e tenho que encarar a realidade, e no penúltimo parágrafo ele diz sobre a  voz de incentivo e de tudo mais que ele sempre faz por mim. Me lembro desse ultimo mês que foi um tanto difícil para mim, e ele sempre esteve aqui ao meu lado, sem me julgar, sempre com amor e palavras para me acalmar.
Como é bom se sentir tão amada! Como é bom ter alguém que entende a gente independentemente de nossas atitudes!
Eu só tenho a agradecer, porque sem este amor, estas palavras não estariam sendo escritas.
O amor do Gui, dos meus pais e da minha irmã é o bem mais precioso que eu tenho, e posso dizer, com isso, o mundo já é meu!


Bjo  bjo ;*
Até a próxima página;

Kelly Ranieri;

Nenhum comentário:

Postar um comentário